23 de julho de 2011

Moda? Adorooo!

Julho é o mês de uma das maiores descobertas da minha vida: o lado bom da moda! Minhas amigas Marla Bastos, Pablyne Ribeiro e Thaís Cales são testemunhas das várias lutas travadas entre eu e a moda. Sempre achei coisa de gente fútil, meio de manipulação do tão combatido sistema e outras coisas. Mas este mês, o meu trabalho me fez ver que ela tem coisas muito bacanas, interessantes e válidas para o universo de mulheres como eu, que adoram debater política, torcer para o Corinthians e se divertir.

Estar na moda, ser fashion e ter looks baphônicos ajudam muitas ladies a se descobrirem enquanto mulheres, despertar o amor-próprio e a auto-confiança. E tudo isso junto, gera uma energia maravilhosa, mágica no emprego e nos relacionamentos amorosos, familiares, nos ciclos de amizade. 

A moda é pura magia! E é uma magia que me dominou por inteiro. Tanto que tenho planos em criar um blog sobre moda. Mas isso, é papo para um próximo post. O que vale dizer é que além de ativista política, pesquisadora de comunicação e cidadania, eu sou a mais nova leitora de moda! 

Adooooorooo!!

11 de julho de 2011

Irrita, mas é essencial!


Você está numa boa assistindo seu programa favorito. Na parte mais importante e interessante, vem o break comercial. De repente, letras gigantes caem e fazem um barulho estrondoso como um portão que alguém bate com força; alguém fala insistentemente que vende mais barato e cobre o preço da concorrência. O preço que era x caiu pra y e não é só isso: o preço y é parcelado em tantas vezes sem juros, com primeiro pagamento só daqui a 90 dias.  Você fica de saco cheio daqueles 3 minutos de break (que mais pareceram 3 horas), e resolve desligar a TV. 

Vem a idéia de sair, tomar um chopp, encontrar os amigos, o paquera. No caminho para chegar ao local de encontro, você é atropelado, soterrado por panfletos, flyers e tantas outras coisas de papel que insistem para que você o aceite. Sem contar os amplificadores em portas de lojas que gritam tudo aquilo que já foi dito na TV. “Eu vendo mais barato”, “Preço baixo é aqui”, “Venha conferir a queda dos preços”, “Fulano ficou doido e cortou os preços pela metade”.

Aí você pensa: “devia ter ficado em casa. Pelo menos, ouviria isso só uma vez.” Quem nunca foi vítima das ações e estratégias de varejo, que atire a primeira pedra. Quem nunca pensou em proibir estas propagandas? Certamente, todo mundo que precisa trafegar por grandes avenidas, como a Avenida Anhanguera, da capital goianiense.

Imagine as ruas livres, tranqüilas e com um barulho nada incômodo. Imagine você, andando pelas ruas do centro da cidade sem ter que pegar um panfletinho por educação; entrar no seu carro e ver seu pára-brisa limpo e livre de todos os flyers, adesivos e afins. Maravilhoso, não é?

Mas para e pensa: como seria andar numa cidade assim? Como seria comprar numa cidade onde ninguém disputaria sua atenção e seu dinheiro? Como seria uma cidade sem o pessoal dos panfletos? Como você iria saber que foi vantajoso comprar o computador que te permite ler este texto, sem olhar a concorrência? Sem olhar os panfletos? Sem que alguém gritasse “aqui é mais barato”?


Sim, ele pode ser chato, ensurdecedor e às vezes, insuportável. Até eu, que sou publicitária, me irrito com certas coisas que ele faz. Mas tenho a certeza de que a vida sem ele seria muito, muito monótona! Um viva para o varejo: irritante, mas essencial!
 

Do Cotidiano Template by Ipietoon Cute Blog Design