10 de setembro de 2013

Sobre famosos mortos e o respeito perdido

Uma discussão, um tiro e pronto: lá se vai para o "andar de cima" mais um pai de duas filhas, trabalhador carismático, filho carinhoso, irmão querido. Você ao ler esta descrição, perguntará quem é. Esta semana, esse cara é o Champignon, baixista do Charlie Brown Jr e líder do grupo A Banca, mas poderia ser qualquer um de nós. Como fã das duas bandas e admiradora do talento que Champignon tinha, lamento muito a morte dele. E há milhares de pessoas que estão como eu: tristes com a morte de um cara que participou de suas vidas de um jeito particular e importante. 


Aí vem um monte de gente julgá-lo e classificar sua morte como "ato de covardia e fraqueza". Julgam os fãs de Champignon de bestas por chorar por alguém que não sabia da existência deles. A morte é triste para ricos, famosos, pobres e anônimos. Exemplo disso é o caso da família Pesseghini. Uma história assustadora e muito triste. O garoto era famoso? Não! A família era famosa? Não. A história deixou de ser triste por isso? Não. Todos os dias, há desencarnes tristes e horripilantes, mas nem por isso, devemos perder a doçura e o respeito por quem se foi e por aqueles que choram a ida de alguém querido, seja famoso ou não.


Uma pessoa pública morta não vale menos que um anônimo morto. Ambos deixam saudade no coração de quem os admirou durante uma vida inteira. Ambos merecem respeito. Você julga o suicídio do Champignon, mas já parou pra pensar na vida covarde que vem levando? 

Respeite o pai, trabalhador, filho, irmão e esposo que o Champignon era. Respeite as lágrimas dos fãs. E principalmente, vá cuidar da sua vida! Visite aquele amigo que você não vê há muito tempo, dê atenção aquela pessoa que quer falar e não tem quem a escute. Vá viajar, conhecer outras culturas. Viva para ser feliz, não viva em vão. 

#RIPChampignon

AnaLu Oliveira
 

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